Convite da Chiado Editora: Antologia da Poesia: Entre o Sono e o Sonho Vol. VIII


 
PT: Versão Portuguesa                                                                               ENG: English Version

Queridos Leitores/ Dear Readers

PT: Mais uma vez a Chiado Editora convidou-me para fazer parte do seu projeto Antologia da Poesia: Entre o Sono e o Sonho Vol. VIII. É sempre uma honra fazer parte destes projetos, era incapaz de recusar e fui agraciada pela boa nova.
 
Infelizmente, não pude marcar presença (hoje é o aniversário do meu afilhado mais velho), mas fica já aqui a capa dos livros que poderão adquirir nos lugares habituais. Aproveito para agradecer à Chiado Editora pelo convite e espero que continuem com projetos destes, não podemos deixar o melhor de Portugal no esquecimento.

ENG: Once more, the Publisher Chiado Editora invited me to be part of the project Antologia da Poesia: Entre o Sono e o Sonho Vol. VIII. It’s always an honor to do part of these projects, I was incapable to refuse and I was graceful with a good new.
 
Unfortenally, I couldn’t be there for the presentation of the book (today is my oldest godson’s birthday), but here is the book cover where among the others thousands of poems is mine. I take this opportunity to be thankful to Chiado Editora for the invitation and I hope that you continue with these projects, we can’t let the best of Portugal die in the oblivion.

XOX
- Catarina Ferreira

Excerto de O Outro Lado de Amar/ Excerpt of O Outro Lado de Amar

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PT: Versão Portuguesa                                                             ENG: English Version
 
Queridos Leitores/ Dear Readers,
 
PT: Uma vez que publiquei um excerto de Amor Ingénuo, decidi fazer o mesmo para o meu segundo livro O Outro Lado deAmar. Encontrei a imagem perfeita (não é minha) para este pequeno excerto. Espero que gostem.
 
ENG: Once I published here na excerpt of Amor Ingénuo, I decided to do the same with my second book O Outro Lado de Amar. I found the perfect image (which is not mine) to this little excerpt. Again, due to publish rights I cannot translate, but feel free to translate with google translator. Enjoy it.
 
(…)
 
Para: Romeo
Enviado a: domingo, 20 de novembro de 2011 01:37
 
Preciso que me venhas buscar.
Agora, por favor.
 
Apesar de uma vozinha insistir que eu pedisse uma garrafa de água, voltei a pedir uma vodka. Olhei para o grupo de raparigas com quem o Guilherme e o Matias dançavam animados, alheios à pequena descoberta entre a Sílvia e o Vasco.
Peguei na minha bebida e voltei para junto da Sam, do Gabriel e do Samuel.
- Meu, eu nunca os vi juntos. Hoje foi a primeira vez – comentou o Samuel.
- Onde está a Virgínia? – perguntei.
- Decidiu ir atrás deles – disse a Sam confusa. – Ela acha que o Vasco a afastou daqui para não haver confusão entre nós.
Nesse momento, a Virgínia chegou.
- Talvez eu estivesse enganada. – Fez um esgar. – Estavam na entrada a discutir. Viram-me e a Sílvia arrastou o Vasco na direção da casa de banho.
- Mas eles…beijaram-se? – perguntou a Sam.
- Porque é que estas tão interessada? – perguntou o Gabriel, intrigado.
- Estou curiosa.
- Não, eles não se beijaram e o Vasco estava furioso. Foi só isso que eu vi.
Eu e a Sam trocamos um olhar. Ambas colocamos as nossas palhinhas da bebida na boca.
O meu telemóvel vibrou na minha mão.
 
De: Romeo
Enviado a: domingo, 20 de novembro de 2011 01:42
 
O que é que aconteceu?
Alguém tocou-te?
 
Senti uma tontura e ri-me. Percebera tudo mal.
 
Para: Romeo
Enviado a: domingo,20 de novembro de 2011 01:44
 
Preciso de ti!
Por favor, vem.
 
Precisava de alguém que não soubesse de toda aquela situação e não me lembrasse o meu passado.
Quando ergui a cabeça o assunto já não era “Sílvia e Vasco”. Apesar de não querer, a tentação era mais forte. Olhei para o meio da pista. O Guilherme estava no meio de duas raparigas a dançar de olhos fechados e de mãos erguidas enquanto sorria. Fui percorrida por uma onda de raiva, substituída por uma tontura.
Alguém me segurava no braço. Era a Sam.
- Estás bem? Quase que caías. Talvez fosse melhor parar de beberes.
- Eu vou ficar bem – sorri.
Tirei o telemóvel da pochete e lá estava uma SMS do Romeo.
 
De: Romeo
Enviado a: domingo, 20 de novembro de 2011 01:49
 
Falei com o meu patrão.
Vou já para aí.
 
Voltei a sorrir.
- Bem meninos, vou ter de ir.
Ia beber, mas a Sam tirou-me o copo. Entregou-o ao Gabriel. Afastou-nos do pequeno grupo.
- Vais ter com o Romeo, não vais?
- Ele vai levar-me a casa.
- Só levar-te?
- Sabes melhor do que ninguém como é que eu lido com esses assuntos.
- Estás bêbada e não quero que faças nada que depois te arrependas.
- Não és tu que dizes que tenho 20 anos? Minha nossa Sam, vive a vida. – Sorri.
A Sam fitou-me boquiaberta. Dei-lhe um beijo na bochecha e dirigi-me para a saída. A Sam seguiu-me.
- Estas a ir para as casas de banho.
Ambas fizemos uma careta seguida por gargalhadas.
- Achas que eles ainda lá estão? – perguntei.
- Sinceramente, não quero saber. Desde que a Sílvia ande com rapazes solteiros, por mim está tudo bem.
Fomos buscar o meu casaco e paguei a minha conta. Dei-lhe um abraço e despedi-me dela. A Sam não precisava de dizer nada para ver a sua preocupação estampada na cara.
Entreguei o meu cartão de consumo e saí.
Estava fresco. Apertei o casaco, apesar de gostar de sentir a brisa na cara.
Na entrada, algumas pessoas esperavam para entrar, outras conversavam. O segurança não parava de olhar para um grupo de rapazes que fumava a um canto e falava demasiado alto. Apertei a minha pochete contra o meu peito e encostei-me à parede, o mais perto do segurança.
Senti um arrepio na nuca ao ouvir a moto do Romeo a chegar. Ele parou à minha frente. Caminhei na sua direção o mais rápido que os meus sapatos permitiam. O Romeo tirou o capacete e fitou-me preocupado de cima a baixo. O seu olhar parou nos meus pequenos passos tortos. Eu sorria para ele. O nosso olhar encontrou-se. Passou com a ponta da língua no piercing. Dei passos mais rápidos. Parecia que nunca mais chegava ao meu destino.
- O que é que aconteceu? Que SMS foi aquela? Sabes o quanto estou preocupado contigo?
Finalmente cheguei até o Romeo e atirei-me para o seu colo. Não sei de onde veio toda aquela coragem ou necessidade, mas beijei-o. Suavemente de início, mas depois com urgência. Como se tivesse medo que ele fugisse. Com as duas mãos segurou o meu rosto e tomou o controlo do beijo. Puxei a sua nuca de encontro a mim. Explorou com a língua cada canto da minha boca, até ambos ficarmos sem fôlego.
Sem tirar as mãos do meu rosto, perguntou-me:
- O que é que aconteceu ao quinto encontro?
- Está a começar.
(…)
 
 
XOX
- Catarina Ferreira

Excerto de Amor Ingénuo/ Excerpt of Amor Ingénuo

 
PT: Versão Portuguesa                                                                              ENG: English Version
 
Queridos Leitores/ Dear Readers,
 
PT: Desta vez trago-vos um excerto do meu primeiro livro Amor Ingénuo. Encontrei este desenho na internet que me fez recordar uma pequena similaridade na minha primeira história e decidi partilhar convosco. Se quiserem ler os primeiros capítulos ou comprar, aqui fica o link: Esta é a história de Samanta.
 
ENG: This time I bring you an excerpt of my first book Amor Ingénuo. I found this image online that reminded me a little similarity of a scene on my first story, so I decided to share with you. Due to editorial rights, I can’t translate to English or even publish in English, but you always have google translator in case you’re curious. This is Samanta’s Story.
 
A conversa começou a melhorar. Pedimos para sobremesa Profiteroles, tomamos café e passeamos à beira rio.
Sentamo-nos num dos bancos.
- Isto é magnífico à noite! – comentei num suspiro. Adoro a vista da Ribeira e atrás as iluminações do Porto ao som natural do rio.
- Eu prefiro a praia. Principalmente ao pôr-do-sol. Do meu quarto consigo ver.
- Oh, que inveja – disse ao dar-lhe uma palmada suave no ombro.
Voltou a rir.
- Se quiseres podes ir ver, a entrada é livre.
- Olha que eu aceito.
- Espero bem que sim – Sorriu.
Ele estava com o rosto próximo do meu. Mas, mesmo sentado, fica sempre mais alto do que eu. Começou a baixar o rosto de encontro ao meu, mas desviei rapidamente e olhei para a frente.
Mas o que é que eu acabei de fazer? Covarde.
- Quantos quartos tem a tua casa? – perguntei de olhos fechados, arrependida do que tinha acabado de fazer.
- Quatro. Ficam todos no primeiro andar, mas só dois é que têm vista para o mar.
Inclinou-se para a frente e apoiou os cotovelos nos joelhos, juntou as mãos entrelaçando-as.
Será que o Mat tem razão? Ele não vai descansar enquanto me tiver? Será que ele mentiu-me em relação a não voltar a ver mais a ex-namorada?
Tarde demais para pensar nisso agora, eu disse-lhe que dava uma segunda oportunidade. Tenho de confiar nele. Aprender a confiar nele.
 Só espero é não ser mais uma na lista dele, na grande lista dele.
- Podemos ir para o carro? Estou a começar a ficar com frio. – Cruzei os braços.
- Que não seja por isso. – Rodeou-me com os braços. Se antes estava próximo, agora estava a milímetros do meu rosto.
Engoli em seco e os meus pelos da nuca eriçaram. Ele apenas abraçou-me.
Desviei-me e encostei a minha face ao seu rosto com barba feita. Sentia o cheiro do aftershave. Apetecia-me enroscar-me no seu rosto. Fechei os olhos e saboreei o momento.
- Está melhor assim? - sussurrou-me suavemente ao ouvido.
- Hum-hum.
Senti a retirar as mãos das minhas costas. Afastou-me de si, colocou as mãos no meu rosto e beijou-me.
Todos dizem que melhor do que o primeiro beijo entre um casal, é o olhar que trocam antes. É sentir o dobro da emoção. No meu caso, nem sequer houve a troca de olhares com o Gabriel ao beijar-me. Também não posso queixar, sempre que ele se aproximava vagarosamente eu desviava-me.
 De início o beijo foi suave, depois ele reclamava a minha boca. Aí está a explicação para serem tantas as raparigas que não largam a sua teia.
Afastou-se dos meus lábios. Tinha mesmo de terminar?
Abri os olhos. Parecia que tudo andava à roda.
Observava-me maliciosamente ainda com as mãos a segurar o meu rosto. Suavemente passou o polegar pelos meus lábios.
- Ainda sentes frio?
 
XOX
- Catarina Ferreira
 
 
 
 




Opinião de Faces de Marisa: Amor Ingénuo



Queridos Leitores,

A simpática Marisa Luna opinou no seu blog sobre o meu primeiro livro. Para quem quiser ver a versão original visitem:


A história deste livro leva-nos a relembrar o nosso primeiro amor e a dor da primeira desilusão, neste caso com sabor a traição.

A personagem principal, Samanta, é uma jovem de 19 anos igual a tantas outras, pelo que muitas passagens do livro me trouxeram memórias de quando eu tinha a sua idade. É ela que nos conta a história e a sua visão de tudo o que vai acontecendo está sempre patente, bem como o que sente e diz em cada situação.
Rico em diálogos e em descrições dos espaços e das personagens que vão aparecendo, este livro está escrito com uma linguagem muito jovem e atual e parece mesmo que é Samanta quem conversa connosco.

Apesar de ter gostado da história e de valorizar bastante o trabalho de Catarina Ferreira, não senti uma ligação muito grande com este livro, não tendo a sua leitura sido tão agradável como supunha.

O excesso de diálogos e de descrições triviais e pouco relevantes para o enredo tornou a história muito extensa e um pouco cansativa, o que me levou a perder o interesse em algumas páginas.

Fiquei com muita curiosidade em relação ao segundo livro de Catarina Ferreira, "O Outro Lado de Amar", que já se encontra nas prateleiras da minha biblioteca digital, até porque ouvi dizer que vou ser positivamente surpreendida!

Correio do Porto: 7 Perguntas a Catarina Ferreira



Queridos Leitores,
O Correio do Porto desafiou-me a responder a 7 perguntas. É uma pequeníssima entrevista não sobre o meu livro mas diretamente comigo e à minha cidade.
Para quem quiser ler na integra:


1 – Data de nascimento e naturalidade (freguesia e concelho)?

Nasci a 7 de Dezembro de 1990 em Mafamude, Vila Nova de Gaia.

2 – Atual residência (freguesia e concelho)?

Cresci e vivo em Valadares, Vila Nova de Gaia.

3 – Escolas/Universidade que frequentou no distrito do Porto?

Escola Secundária Dr. Joaquim Gomes Ferreira Alves.

4 – Habilitações literárias?

12.º ano, Curso Profissional de Técnico de Turismo.

5 – Atividade profissional?

Não posso dizer que seja bem uma atividade profissional, pois não tenho nenhum contrato oficial. De momento escrevo artigos online, dou explicações particulares de Inglês e publiquei dois livros.

6 – Em que medida o local onde viveu ou vive influenciou ou influencia o seu trabalho por referência a fenómenos geográficos (paisagem, rios, montanha, cidade), culturais (linguagem, sotaque, festividades, religião, história) e económicos (meio rural, industrial ou serviços)?

Admito que a minha cidade inspira-me e tenho orgulho de ter escolhido o local onde vivo como palco principal de ambos os livros que publiquei. Tentei seguir à risca acontecimentos anuais, tradições e a descrição física do Porto e de Gaia.
Quem sabe, mais alguém poderá se apaixonar pelo lugar onde eu vivo.
Já estive de passagem no estrangeiro e no sul de Portugal, mas é como dizem “Não há lugar como a nossa casa”.

7 – Endereço na web/blogosfera para a podermos seguir?

Opinião de Bloco de Devaneios: O Outro Lado de Amar



Queridos Leitores,

Para quem quiser ler na integra e visitar o blog da Vanessa:

[Bloco de Devaneios]: Opinião de O Outro Lado de Amar

Admito que nunca li o primeiro livro da autora. Lembro-me que na altura a mesma tinha oferecido um exemplar, mas eu, visto não ter ereader nem nada que se parecesse, acabei por não poder ler esse livro. Mas desta vez, visto a situação ser diferente, não resisti e acabei por ler o segundo volume da duologia da autora, um livro que segue a grande aventura de Lídia, a vida. Apesar de a capa não ser um dos pontos fortes do livro, a sinopse acabara por me despertar a atenção e assim comecei a ler este livro com uma grande curiosidade e devo dizer algum entusiasmo.

Lídia ainda era jovem, mas já havia passado por muito. Tendo sido vítima de bullying no seu último ano de liceu, tal fizera-a crescer como pessoa e aprendera imenso com tal experiência que não tinha sido de forma alguma agradável. Com a ajuda dos seus amigos, essencialmente com a ajuda de Sam, acaba por conseguir ir estudar para longe de casa, tornando-se minimamente independente enquanto vivia com essa sua amiga. Mas o que parecia uma vida perfeita não o era, pois a saudade é algo que magoa e a distância é sempre uma das principais razões para se sentir saudade. E é o seu caso e o de Guilherme, o seu namorado e o amor da sua vida.

Embora tenham conseguido inicialmente intercalar as suas vidas pessoais e de estudante, as suspeitas de Lídia que algo não está bem acabam por destruir a relação e a derradeira gota de água fora a recusa total de apresentar o namorado aos pais, após um ano de namoro. Infeliz por as coisas não estarem a correr como idealizara, foi Romeo, o empregado de um vídeo clube, que a faz compreender que a sua vida é muito mais do que ela pensa. É ele que lhe mostra o que é a verdadeira liberdade e como esta pode saber bem. É este que lhe mostra que por vezes tem-se que experimentar coisas novas para se ser feliz. Mas Lídia acaba por cometer o erro de considerar a sua vida e amigos como certos, não fazendo qualquer esforço para manter o contacto com estes enquanto experimenta novas aventuras...

Devo dizer que gostei desta aventura de uma autora que nunca tinha lido. Lídia é uma personagem que me faz lembrar imensas pessoas e acabo por ver em mim e no meu namorado a relação dela com o respectivo namorado. Este livro apresentou-me uma perspetiva interessante do que poderia acontecer se eu não confiasse no meu namorado e ele em mim, demonstrando como a confiança muitas vezes é a chave. Embora tenha compreendido os receios iniciais da personagem, quando descobrira que havia pormenores importantes que o namorado lhe omitia por medo da reação dela, achei que o assunto dos pais era demasiado rebuscado. Eu também tenho pais demasiadamente protetores e prezo imenso a liberdade que consegui conquistar ao logo dos anos, liberdade essa que conquistei especialmente por não estudar na mesma zona em que vivia, mas daí a, passado um ano, teimar a pés juntos que se apresentasse um namorado aos meus pais ficaria sem liberdade... Achei a atitude da personagem demasiado exagerada nesse caso, pois por muito protetores e exagerados os pais sejam, desde que se saiba dar a volta por cima claro que passado um ano de sair com uma pessoa, é normal apresentar o namorado aos pais.

Já a relação de Lídia com Romeo foi construída aos poucos e gostei de a ver reagir e agir de forma diferente ao pé dele, embora não demasiado diferente, mantendo algumas tonalidades da personagem que era anteriormente. É um livro que demonstra que a autora tem um grande futuro, escreve bem e escreve sobre assuntos que vendem muito bem no nosso mercado nacional, sendo o grande problema algumas nuances que acabam por ser um pouco exageradas, mas que facilmente são melhoradas.

Uma das coisas que me fez impressão foram alguns erros ortográficos e troca (ou falta) de letras. Provavelmente a autora foi a própria revisora e, se tal foi o caso, é normal estes pequenos erros acontecerem. Afinal de contas após ler a mesma coisa várias vezes, chega a um ponto que temos a história de tal modo impressa em nós que os erros mais pequenos acabam por passar totalmente ao lado e foi isso que deverá ter acontecido neste livro, embora não seja um fator que impeça a leitura, apenas me fez um pouco de confusão. E não sei se foi apenas do meu exemplar, ou algum erro no meu ereader, mas tinha um capítulo repetido no ebook.

Apesar de tudo é uma leitura agradável e fiquei com curiosidade em ler o primeiro livro da autora. Tenho que ver se o compro no futuro para saber o início da história de Lídia e do seu passado.

Entrevista no Bloco de Devaneios



 
Queridos Leitores,
 

Para quem quiser ler a entrevista na integra, visitem o blog:

Como surgiu a escrita na tua vida?

Escrever já fazia parte da minha vida. Desde que recebi o meu primeiro diário que tenho esse hábito. Sempre que necessitava, escrevia para mim. Nunca me passou pela cabeça escrever para outros. Até um certo dia, quando estava a ver uma série (se não me engano As Donas de Casa Desesperadas) em que as personagens, adultas e já com uma vida dita estável, face a alguns obstáculos tinham emoções de adolescentes. O que me levou a perguntar a mim mesma: Se com 40 anos as mulheres têm emoções de adolescente, como seria uma jovem adulta sentir o sabor da traição? Algum tempo depois, tinha um manuscrito nas mãos.

O que é que te levou a escrever este livro?

Face à resposta positiva do primeiro livro, decidi continuar a sequela. Mudei as personagens secundárias para principais. Novamente, perguntei a mim própria: Como seria deixar alguém entrar na nossa vida completamente diferente da relação anterior?

Quais foram as tuas referências e inspirações enquanto o escrevias?

Bullying. As marcas deixadas após vítimas de humilhação pública. Inspirei-me em pessoas como Carl Walker e Amanda Todd, que infelizmente já não se encontram entre nós, vítimas de bullying e cyber bullying respetivamente.

Identificas-te em alguma das tuas personagens? E tens alguma que te é mais querida?

Enquanto descrevia as personagens, tive sempre o cuidado de não haver semelhanças entre mim e elas. Nem ninguém próximo de mim.
Quanto a personagens queridas, tenho a Samanta e o Gabriel porque foram as primeiras nesta minha jornada. Mas a Lídia e o Guilherme não ficam atrás. Também não posso ignorar o Matias, o Vasco, o Samuel, a Virgínia, a Cármen…oh, isto é mais difícil do que eu pensava. São todas queridas!

Tens alguns hábitos “estranhos” enquanto escreves?

Tudo depende do meu humor, da minha disposição. Há dias que me apetece escrever no computador, outras num caderno de rascunho que acompanha-me sempre ou no telemóvel. Por vezes prefiro estar em silêncio e sozinha. Na maior parte das vezes ouço música, estando sozinha ou acompanhada.

Qual é que achas que é o público-alvo do teu livro?

Sinceramente, de início o meu público-alvo era adolescentes/jovens adultos. Mas, é do meu conhecimento, que a maior parte dos leitores são da faixa dos 30.

Os teus livros têm sido publicados em formato ebook. Achas que esta escolha influência o teu público alvo e te impede de ir “mais além”? 

Em Portugal, são muitas as pessoas que me dizem por ser em formato e-book não o lêem. Por sua vez, uma das vantagens de ter vendido em e-book são as livrarias online de diversos países. Por exemplo, tive um grande feedback de leitores brasileiros. No entanto, tenho a perfeita noção de que se estivesse em livrarias tradicionais, o público de Portugal aderia mais.

Que importância atribuis à blogosfera literária?

Numa escala de 1 a 5, sendo 1 nada e 5 bastante, atribuo 5. Para uma escritora amadora como eu, que publica em formato electrónico, os blogs têm uma grande influência para possíveis leitores. Considero um pilar. Como leitora, já não é a primeira vez que compro um livro graças a uma opinião.